sábado, 30 de junho de 2007

Os Estados Unidos e a indústria das indenizações milionárias

Tive que dar uma pesquisada antes de publicar isso aqui, tamanha a imbecilidade das indenizações feitas pelas justiça americana. É de cair o queixo, mas é verdade, veja:

STELLA AWARDS
Já ouviram falar de Stella Liebeck, uma senhorinha de 81 anos que se queimou com café quente enquanto tentava beber e dirigir ao mesmo tempo? Liebeck vs McDonald's, foi manchete por todos os jornais americanos na época. E não é que Dona Stella ganhou uma "bruta" indenização do McDonald's.

Ela pediu inicialmente 20 mil dólares para cobrir despesas médicas e devido ao "imbroglio" criado pelo McDonalds, o valor andou rondando os 3 milhões de dólares; em recurso, houve diminuição para US$ 640 mil e, posteriormente, celebrou-se acordo não revelado entre as partes. O McDonalds, por via das dúvidas, mandou imprimir a temperatura do conteúdo nas tampas dos copos.

Em homenagem ao "grande feito" da vigarista Dona Stella, foi criado um prêmio com seu nome, o Stella Awards, que é conferido todo ano às conquistas de consumidores em decisões um tanto quanto absurdas, mas verdadeiras, no Judiciário. A entidade criada tranformou-se numa instituição independente e que anualmente divulga e oferece prêmios aos mais espertinhos.

Alguns vencedores:

Carl Truman, 19 anos, de Los Angeles, ganhou o reembolso de despesas médicas e US$ 74 mil de indenização do motorista de um carro que passou em cima de sua mão. O motorista deu partida e andou, sem perceber que Truman estava roubando suas calotas.

Terence Dickson, de Bristol, roubou uma casa e quis sair pela garagem. Não conseguiu sair, porque o sistema de automação da porta apresentou defeito. Tentou voltar para a casa, mas a porta tinha batido e ele ficou trancado. Passou oito dias na garagem, com algumas latas de Pepsi e um saco de ração de cachorro deixados na garagem pelo proprietário da casa, que estava de férias. Só saiu quando os donos voltaram de viagem. Ganhou US$ 500 mil de indenização por "angústia mental indevida".

Merv Grazinski, de Oklahoma, levou o motor-home para a estrada, regulou a velocidade em 120 km/h e saiu do volante para fazer um cafezinho. O motor-home saiu da pista e capotou. Grazinski processou a fábrica porque o manual não dizia que o motorista precisa ficar na direção com o veículo em movimento. Ganhou um motor-home novo, mais US$ 1,75 milhão de indenização.

Kathleen Robertson, de Austin, Texas, recebeu US$ 780 mil de indenização, porque tropeçou em uma criança que brincava em uma loja de móveis, onde ela fazia compras. Com a queda, Kathleen quebrou o tornozelo. Acontece que a criança era filha dela mesma.

Jerry Williams, de Little Rock, Arkansas, recebeu indenização menor, no valor de US$ 14,5 mil, acrescentada de despesas médicas, porque foi mordido, na bunda, por um beagle do vizinho. O cachorro tinha coleira e estava na área da casa, mas Jerry resolveu pular a cerca e atacar o animal, dando-lhe vários tiros com a arma que portava.

Amber Carson, de Lancaster, Pennsylvania, escorregou no chão molhado, onde tomava refrigerante com o namorado. Com a queda, quebrou o cóccix e processou a empresa, recebendo a indenização de US$ 113,5 mil. Acontece que Amber brigou com o namorado e jogou-lhe o conteúdo do copo, molhando o piso.

Kara Walton, de Claymont, Delaware, divertia-se em uma casa noturna. Tentou fugir pela janela do banheiro para escapar do pagamento do couvert, no valor de US$ 3,50. Não foi feliz, porque caiu e quebrou dois dentes da frente. Processou o proprietário e recebeu US$ 22 mil de indenização, além das despesas dentárias.

Vi no Acidez Mental

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